Naquele dia os sinos da terra foram ouvidos no universo!

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2777834432-maria-gravida Naquele dia os sinos da terra foram ouvidos no universo!

A arcaica prevenção do homem de manipular o desejo da mulher, e vice e versa, esgotou-se para sempre (embora persista em algumas sociedades) quando Deus escolheu nascer de uma mulher. Naquele dia, a redenção alcançou igualmente homens e mulheres.

Naquele dia os sinos da terra foram ouvidos no universo!

Desde aquele dia, as dominações do desejo da mulher pelo homem e do desejo do homem por parte da mulher, foram suprimidas. Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre, homem nem mulher. São todos um.

Desde aquele dia, somos chamados a viver a redenção em nossas interações diárias, promovendo a inclusão e combatendo todas as formas de preconceito, violência e dominação.

Quando homens e mulheres trabalham juntos, unidos por um amor que é ao mesmo tempo misericordioso e justo, são construídas pontes que superam divisões e abrem espaço para novas formas de convivência em mutualidade.

Desde aquele dia, quando Deus escolheu nascer de uma mulher e os sinos da terra foram ouvidos no universo, as relações de dominação não têm mais espaço, pois foram alcançadas pela redenção.

Na redenção a misericórdia chega via doação de um amor incondicional. A misericórdia é expressão de pura ternura, que toca com esperança de salvação, interação e nova vida.

A redenção trouxe um novo paradigma, onde a igualdade, o amor e o respeito mútuo se tornaram os pilares das relações humanas.

A redescoberta da ternura e da misericórdia nos corações humanos continua a ecoar como um cântico de esperança, inspirando novas gerações a viverem em paz e solidariedade.

Assim sendo, os sinos da terra, que foram ouvidos no universo naquele dia em que Deus escolheu nascer de uma mulher, seguem ecoando majestosamente. Como em uma epifania revelam e anunciam que os relacionamentos foram alcançados pela redenção e já não mais são os mesmos de outrora.

**Texto de Carlos José Hernández (médico psiquiatra, doutor em medicina) e Clarice Ebert (psicóloga – CRP08/14038, terapeuta familiar e de casal, mestre em teologia).

 

Clarice Ebert (@clariceebert) é psicóloga (CRP0814038), Terapeuta Familiar, Mestre em Teologia, Professora, Palestrante, Escritora. Sócia do Instituto Phileo de Psicologia, onde atua como profissional da psicologia em atendimentos presenciais e online (individual, de casal e de família). Membro e docente de EIRENE do Brasil.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

Leia o artigo anterior: A unidade do casal é da ordem da redenção

Fonte: Guiame