O primeiro ser a reconhecer Jesus foi um feto
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Esses dias, mexendo nas redes sociais, me deparei com um vídeo de um óvulo sendo fecundado. Uau! Você sabia que, no momento em que ocorre de fato a fecundação do agora ovo, um brilho toma conta do cenário?! Acontece uma descarga de zinco… o Espírito sopra… a vida surge ali!
Quando penso na grandeza do mistério da vida, não posso deixar de lembrar de uma passagem marcante nas Escrituras e da revelação incrível que ela me traz.
O texto está em Lucas 1:41:
“Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto: — Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também!”
O primeiro ser a reconhecer Jesus foi um feto! Um pequeno ser em desenvolvimento no ventre de sua mãe, Isabel. Ali, mesmo antes de ver a luz do dia, esse pequeno já tinha a capacidade de perceber a presença do Salvador. João Batista se revirou no ventre ao sentir a presença de Deus. Isso não é incrível? Um feto! Não foi um rei, não foi um sacerdote…
Nós não somos um conglomerado de células. Nós somos vida desde a concepção. Vida!
Mesmo que tentem dizer o contrário, Deus falou o seguinte para o profeta Jeremias: “— Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações.” Jeremias 1:5 NTLH
Como cristã, acredito que cada vida é uma obra-prima criada por Deus. Cada embrião carrega o potencial de se tornar uma pessoa única, com sonhos! Cada um de nós carrega sementes únicas e propósitos.
Não somos acidentes… somos herança!
E como heranças, viemos para estabelecer o reino de Deus aqui, e o mundo espiritual sabe disso! Por isso o inferno trabalha tão fortemente para destruir um bebê no ventre de uma mãe. Ele tem medo das sementes espirituais que esses bebês carregam.
E não se engane pensando que Satanás vai aparecer com uma foice para ceifar as vidas dos ventres alheios; ele não tem essa autoridade, mas vai fazer de tudo para que esse novo ser se torne indesejado.
Vai mudar a mentalidade das mulheres para que pensem que aquilo que seria uma bênção se torne um peso. Vai lançar um espírito de egoísmo sobre a sociedade, a ponto de que um bebê naquele momento atrapalhe tudo. Vai usar a religiosidade para justificar que um ato escondido de aborto é mais correto do que assumir um bebê fora do tempo. Afinal, “o que os olhos não veem, o coração não sente”, não é mesmo? Vai criar um senso de estética tão inalcançável que, obviamente, uma gravidez arruinaria. Vai deixar a libertinagem ser algo comum, e gravidez ser confundida com doença sexualmente transmissível. Vai mentir no coração do homem e dizer que vida é quando nasce e não quando gera…
E aí, todas as sementes morrem.
O plano já foi lançado, os demônios estão trabalhando a todo vapor para que a grande família que Deus sonhou no Éden nunca aconteça. Cabe a nós, cristãos, escutar a voz de Deus e não a voz do maligno, voltar às Escrituras e ler versículos como: “A mulher será salva pela maternidade” (1 Tm 2:15), para entender que filhos são bênçãos.
E guardar isso no coração como uma verdade. Mesmo que digam o contrário. Não estamos em guerra com pessoas, estamos em guerra com as ideologias deste mundo.
Ou nos posicionamos como reino, ou caminhamos contra ele. Não há meio-termo.
No Brasil, cerca de 800.000 mulheres cometem aborto todos os anos. A OMS diz que os números provavelmente são ainda maiores, podendo chegar a 1 milhão.
1 milhão de sementes sendo arrancadas.
E você, como cristão, tem feito o quê?
Melina Botteghin é estudante de teologia, esposa, mãe, pastora por vocação e publicitária de formação.
* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.
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